sexta-feira, 12 de abril de 2013

Om mani padme hum

.
Om mani padme hum é um dos mantras do budismo, de origem indiana, que seguiu para o Tibete. O mantra é associado ao deus de 4 braços Shadakshari, uma das formas de Avalokiteshvara.

.
Significado do mantra:

Om fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses. O sofrimento do reino dos deuses surge da previsão da própria queda do reino dos deuses (isto é, de morrerem e renascerem em reinos inferiores). Este sofrimento vem do orgulho.
Ma fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses guerreiros (sânscrito: asuras). O sofrimento dos asuras é a briga constante. Este sofrimento vem da inveja.
Ni fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino humano. O sofrimento dos humanos é o nascimento, a doença, a velhice e a morte. Este sofrimento vem do desejo.
Pad fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino animal. O sofrimento dos animais é o da estupidez, da rapina de um sobre o outro, de ser morto pelos homens para obterem carne, peles, etc; e de ser morto pelas feras por dever. Este sofrimento vem da ignorância.
Me fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos fantasmas famintos (sânscrito: pretas). O sofrimento dos fantasmas famintos é o da fome e o da sede. Este sofrimento vem da ganância.
Hum fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino do inferno. O sofrimento dos infernos é o calor e o frio. Este sofrimento vem da raiva ou do ódio.
.

terça-feira, 9 de abril de 2013

.
.
"Viverei com perfeita fé no poder do Bem Onipresente 
para trazer a mim o que eu precisar, no momento certo".

domingo, 7 de abril de 2013

Ano novo, história velha

.
.
Segundo alguns povos orientais, 2013 é o Ano da Serpente de Água (resultados positivos ou negativos, depende do que você plantou) e pode ser um ano bastante difícil para algumas pessoas. Esse Ano, começado em Fevereiro, conforme o calendário lunar, não tem se mostrado muito diferente do fatídico ano de 2012.
Posso resumir da seguinte forma: a virada do ano foi tranquila, Janeiro me trouxe excelentes viagens e boa companhia (ano antigo no calendário chinês), já Fevereiro se mostrou, novamente, o mês das revelações: minha Oma está doente. Problemas no rim e no sangue. Aos 78 anos, essa mulher que nasceu no Brasil, ainda jovem foi morar na Alemanha, enfrentou a guerra, voltou ao Brasil, não sabia o português se virou, casou, teve tês filhos está doente. Mais uma vez vem uma doença braba para me ensinar quão frágil e delicada é a vida. Mostra-me me também que devemos aproveitar cada segundo do agora, pois o futuro é incerto. Como ouvi em um filme que vi com a minha mãe: "a única certeza acerca do futuro é de que ele será diferente". Procuro me manter sempre positiva e acreditar que o futuro será bom, mas às vezes ele me prega uma peça, às vezes ele parece um pouco injusto. 
Mas e quem sou eu para julgar o que devemos atravessar em vida?
A minha cabeça tem mil teorias armazenadas sobre momentos como este, de como deveríamos lidar com as coisas diante de uma enfermidade, mas essas teorias jamais me farão compreender o que outra pessoa está sentindo. A dor, o medo, a angústia, a fraqueza diante do inesperado só são entendidas pelo doente, o máximo que posso fazer é imaginar como o outro se sente e acredito que nem assim chegou perto dese sentimento. 
Eu sei que o modo como a gente encara um momento como esse reflete e muito no tratamento, assim como eu acredito que sentimentos ruins armazenados dentro da gente também podem vir a nos fazer adoecer, então, um conselho clichê, mas muito importante: cuidado com o que você faz e com o que você pensa.
Para a minha Oma e o momento que ela está passando eu só posso permanecer ao seu lado, oferecer meu ombro, meu colo, meu abraço e rezar para que enfrente isso da melhor forma possível. E se eu puder falar apenas uma coisinha, que talvez você não goste, é que, provavelmente, seria bom olhar para trás e ver quais sentimentos negativos estão pesando em seu coração e, quem sabe, aos poucos ir varrendo-os para fora de si, perdoando quem te fez mal, mesmo que sem querer, perdoar a si mesmo por qualquer coisa que acredite que tenha feito de mal e entender que os sentimentos corroem tanto quanto comida não balanceada, sal ou sedentarismo. Deixe seu coração livre para as coisas boas podere fluir. As ruins já foram, mudaram você e a sua percepção do mundo, mas elas não definem quem você é e não podem te impedir de continuar lutando. Acredite nisso.