terça-feira, 14 de maio de 2013

“O homem mergulha na multidão para afogar o grito do seu próprio silêncio.”
Rabindranath Tagore
.

.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Estou lendo Razão e Sentimento, da Jane Austen, e às vezes eu me vejo muito na personagem Elinor, a racional. Mas quando o assunto é a minha Oma eu sou totalmente sentimental, e a minha vontade é comprar uma passagem e ir direto ficar lá com ela, encher ela de carinho e atenção. Quando eu vejo a minha mãe falando em contratar alguém para ajudar nas questões de organização da casa eu penso, e quem vai dar atenção pra ela? A questão não é o serviço braçal, o que a Oma precisa agora é de aconchego, aconchego por todos os anos que ela se deixou ficar distante e intocada, típico daqueles alemães que tem dificuldade de se mostrarem abertos, agora que ela está receptiva é o momento de encher ela de amor. Mas parece que ninguém está enxergando isso, todo mundo vê o lado operacional da coisa, por que que tem que ser assim?
.