domingo, 8 de dezembro de 2013

Sobre perdas e corações partidos

Em fevereiro deste ano, quando voltava de Balneário Camboriú, pisei em casa e encontrei ela ali, toda magrinha, com aqueles olhos grandes me encarando. Depois de muito amor, carinho, cuidado, proteção e atenção, a nossa pequena voltou a ser grande. Engordou e já conseguia se virar sozinha. No entanto, mesmo com todos os cuidados, a nossa pequena-grande dogue alemã tem displasia coxo-femural, o que torna difícil ajudá-la a movimentar-se. Foram momentos lindos de muito amor e carinho, ela era a nossa pituca, a nossa lindinha.
Quando a adotamos, disseram-nos que ela teria pouco tempo de vida, e que merecia um fim de vida digno, com pessoas que a amassem e zelassem. E nós fizemos tudo isso. Apesar de todos os cuidados e toda o nosso esforço para mantê-la conosco, as coisas ficaram difíceis. Eu não estava mais em casa para ajudar a carregá-la, meu irmão também não, e meus pais já não davam mais conta de fazer o serviço sozinha. Nossa última escolha foi encontrar um novo lar para a nossa lindinha. E este foi outro passo difícil. Que afetou o nosso emocional de uma forma impressionante. Mas não tínhamos mais o que fazer. E mais uma vez me vi diante de mais uma perda e com o coração partido.
Vê-la partir, mesmo que para um lugar bom, onde cuidarão dela, foi muito difícil. Eu só espero, de coração, que ela se adapte ao novo ambiente e que os outros cachorros e pessoas respeitem o tempo dela. Ela é e sempre será a nossa princesinha, a nossa pituca, apesar dos pesares.

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